O selvagem

1° Parágrafo:




Uma das perguntas mais intratáveis da vida moderna é sobre se o indivíduo tem precedência sobre o ente coletivo, ou o contrário? Prevalecerá a preferência pessoal de cada um, ou a vocação altruísta de se...
 sacrificar pêlos demais? Nas sociedades primitivas, o problema era menos complicado porque a sobrevivência individual estava estreitamente ligada à do grupo. Mas por outro lado, o egoísmo grupal era implacável. Na era moderna, o indivíduo adquiriu autonomia, tornou-se cidadão votante e consumidor soberano. Os conflitos entre egoísmo e altruísmo foram complicados pelo anonimato, pela burocracia, e pelo gigantismo das sociedades. Fora do círculo íntimo da família nuclear, os laços de solidariedade tornaram-se indiretos e difusos.



2° Parágrafo:

Mas há sempre algum altruísmo nas pessoas. Serão valores embutidos em nossa cultura por um legado religioso? Ou um impulso inato, recebido da natureza ao nascer? Sangue, e rios de tinta, ainda não responderam a essa pergunta. No século 18, J. J. Rousseau, invertendo muitos séculos da visão pessimista do homem naturalmente pecador e mau, embutida na tradição cristã, substituiu-a por uma idéia oposta: a do homem que nasce virtuoso, e degenera na sociedade. É o "bom selvagem", uma das contribuições iniciais da descoberta do Brasil ao pensamento europeu.



3° Parágrafo:

A inversão de Rousseau teve conseqüências imprevistas. Se o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso. Tentação tanto mais irresistível quanto estava acontecendo a transição do mundo pré-industrial para os horizontes inexplorados da Revolução Industrial. Durante três séculos, a Era da Razão vinha abalando os alicerces intelectuais da cosmovisão religiosa que sustentara a grande unidade espiritual da Idade Média. E a vitória do racionalismo humanista trazia no bojo o liberalismo político e econômico.



4° Parágrafo:

Ao pular-se do pecado original para o "homem naturalmente bom num mundo mau", abriu-se uma grande florescência de socialismos que, em princípio, se propunham refazer asociedade segundo uma utopia generosa. Em meados do século passado, veio um golpe: a teoria da evolução das espécies, de Darwin, segundo a qual, na natureza, os seres vivos evoluíam pela disputa de uns com outros no jogo da sobrevivência do mais apto. Essa idéia não foi logo entendida como ameaça pêlos socialistas, porque, como os seus coetâneos, tinham um profundo temor reverenciai pela "ciência". Não demorariam, porém, a aparecer extrapolações como o "darwinismo social", e as idéias racistas supostamente "cientificas". "Ao vencedor as batatas", como diria Machado de Assis.



5° Parágrafo:

Ondas ideológicas se sucederam, sem se decidir de vez quais os fatores determinantes do comportamento humano: a natureza física, mais ou menos imutável, ou a sociedade e a cultura, amoldáveis em princípio pela ação política? Talvez o mais consistente tenha sido o paladino da "pátria do socialismo", Stalin, que, compreendendo o perigo das idéias, exterminou os hereges biólogos mendelianos, que duvidavam da verdade científica socialista, segundo a qual as características adquiridas pelo indivíduo se transmitiam por via hereditária.



6° Parágrafo:

Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, ao sugerir que muitos traços comportamentais têm base física nos genes. Naturalmente, nenhum cientista respeitável chegou ao ponto de afirmar que o homem seja totalmente determinado pelo seu material genético. Mas certamente ficou enfraquecida a corrente externa que reduzia o indivíduo a meras determinações do contexto social.



7° Parágrafo:

Não se está aqui, pretendendo debater a tese do "gene egoísta", conforme a polémica expressão de Richard Dawkins. Nem se uma eficiente engenharia social é viável. Penso nessas questões porque me preocupo com o simplismo obtuso de inculpar-se a sociedade por todos os males possíveis e imagináveis: da seca do Nordeste à ignorância e às desigualdades. Carências há, sem dúvida. Mas podem ser relativas, criadas pela insaciabilidade das veleidades humanas. Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao passo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. E em São Paulo, presos condenados tocaram fogo nas celas porque queriam televisão a cabo e ar-condicionado!...



8° Parágrafo:



Há século e meio, Marx achava que a riqueza resultava da exploração da mais-valia do trabalho proletário pela classe burguesa. A idéia não passou no "provão" da história. As desigualdades nas sociedades modernas provêm, sobretudo de que alguns conseguem maior produtividade, e acumulam mais, por conta do que produzem. Bill Gates começou na garagem de casa com talento e informação, e se fez multibilionário com suas inovações tecnológicas. O mistério do progresso está na inovação e na acumulação. A acumulação aumenta a desigualdade em relação ao que não acumulou. Há dois séculos passados, as diferenças de renda per capita entre os países ricos e os mais pobres eram de duas ou três vezes. O crescimento da produtividade dos atuais países industrializados, entre 1820 e 1913, foi quase sete vezes maior do que entre 1700 e 1820, e a renda real per capita cresceu três vezes no período. Hoje, a diferença entre a Suíça e o Burundi, é de 390 vezes, e entre a média dos industrializados e a dos de mais baixa renda, é de 74 vezes. Possivelmente, o fator mais perverso terá sido o crescimento populacional descontrolado, que condenou os subdesenvolvidos a carregar água em peneira.



9° Parágrafo:

Os governos já nos tungam uma proporção altíssima do PIB, superior à de qualquer país em desenvolvimento. No entanto, União, Estados e municípios estão reduzidos quase à indigência, e não cumprem direito suas funções sociais. É preciso que se diga que a carga fiscal reinante em nosso manicômio tributário é exagerada para nosso nível de renda. A partir de certo patamar, tributar mais reduz a produtividade e a competitividade, piorando ao invés de melhorar as oportunidades de emprego. O problema social brasileiro não se resolve gastando mais e sim gastando melhor.





Exercícios de Interpretação de Texto.





01) O primeiro período do texto diz que:

a) Há dúvidas quanto a se o indivíduo proveio do ente coletivo ou se foi o contrário.

b) Não se trata de elaborar perguntas na vida moderna, pois o indivíduo tem preferência sobre o ente coletivo.

c) Há dúvidas, na vida moderna, quanto a quem é mais importante: o indivíduo ou a sociedade?

d) Há dúvidas, na vida moderna, quanto ao que surgiu antes: o indivíduo ou o ente coletivo?

e) Há dúvidas quanto à possibilidade de se sacrificar o indivíduo, para melhorar a sociedade.



02) Há erros de pontuação no primeiro parágrafo do texto. Corrigindo-os, teremos:

a) "...da vida moderna, é sobre, se o indivíduo..."; "...complicado, porque a sobrevivência..."

b) "...complicado, porque a sobrevivência..."; "...Mas, por outro lado, o egoísmo..."; "...burocracia e pelo gigantismo..."

c) "...o problema, era menos complicado..."; "...Mas, por outro lado, o egoísmo..."; "...burocracia e pelo gigantismo..."

d) "...a vocação altruísta, de se sacrificar..." ; "...complicado, porque a sobrevivência..."; "...Mas, por outro lado, o egoísmo..."

e) "...sociedades primitivas, o problema..."; "...foram complicados, pelo anonimato..."; "... Fora do círculo íntimo da família nuclear..."



03) Indique a afirmação correta em relação ao texto:

a) Era mais fácil viver na sociedade primitiva, pois todos se ajudavam mutuamente.

b) Os grupos que se formavam, na sociedade primitiva, não eram isolados uns dos outros.

c) A burocracia existente na vida moderna arrefeceu os conflitos entre o egoísmo e o altruísmo.

d) Em toda família nuclear, há laços de solidariedade.

e) A vida moderna fortaleceu os conflitos entre o individualismo e o altruísmo.



04) Segundo o texto, J. J. Rousseau:

a) Afirmou que o homem é naturalmente pecador e mau, mas, devido à tradição cristã,quando nasce virtuoso, degenera na sociedade.

b) É o bom selvagem que contribuiu para a descoberta do Brasil.

c) Errou, ao inverter a visão da Igreja, que sempre acreditou ser o homem virtuoso, mas degenerador da sociedade.

d) Contradisse a tradição cristã, ao afirmar que o homem nasce virtuoso, e a sociedade o corrompe.

e) Contribuiu para a descoberta do Brasil, ao afirmar que o selvagem que aqui habitava era naturalmente bom.



05) O autor do texto:

a) Afirma que as pessoas, de alguma maneira, são solidárias com as demais.

b) Explica que existe nas pessoas algum conceito que a leva a praticar atos estranhos.

c) Discute a validade de se levarem em consideração os ensinamentos da Igreja.

d) Mostra o pensamento de um ateu, que escreveu obras contra a Igreja.

e) Revela que nossa cultura tem valores embutidos por um cidadão, considerado legado religioso.



06) Considerando-se algumas palavras do texto, é errado afirmar que:

a) Altruísmo está para altruísta assim como escotismo está para escoteiro.

b) Embutidos está para embutir assim como vindo está para vir.

c) Impulso está para impelir assim como decurso está para decorrer.

d) Embutida está para embutida assim como emigrar está para imigrar.

e) Contribuição está para contribuir assim como intuições está para intuir.



07) No texto, foram empregadas em sentido conotativo as seguintes palavras:

a) visão e pecador.

b) tradição e idéia.

c) altruísmo e valores.

d) cultura e legado.

e) sangue e rios.



08) A frase que altera a idéia básica do segundo período desse parágrafo é:

a) Já que o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.

b) Uma vez que o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.

c) Como o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.

d) Embora o problema residisse na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.

e) Porquanto o problema residisse na sociedade, bastaria ao homem transformá-la para voltar ao paraíso.



09) Segundo o texto:

a) Três séculos depois de Rousseau, teve início a Idade Média.

b) O liberalismo político e econômico era uma das características do racionalismo humanista.

c) A vitória do racionalismo humanista extinguiu o liberalismo político e econômico.

d) A Era da Razão e a Idade Média são nomes para uma mesma época.

e) O problema realmente residia na sociedade.



10) Não é certa a substituição de elementos do texto em:

a) "...bastaria ao homem transformá-la, a fim de voltar ao paraíso."

b) “... bastaria o homem transformá-la, para voltar ao paraíso."

c)"... a Era da Razão vinha abalando as bases intelectuais da cosmovisão religiosa..."

d) "...vinha abalando os alicerces intelectuais da concepção religiosa do mundo..."

e) “... E o triunfo do racionalismo humanista trazia no bojo o liberalismo político e econômico."



11) Apesar de o texto estar claro ao leitor leigo, um estudo mais profundo traria à tona um erro que modificaria totalmente o sentido do primeiro período desse parágrafo, pois:

a) Em princípio só aparentemente tem sentido temporal, mas, na verdade, tem valor concessivo, podendo ser substituído por "apesar de". A expressão que indica tempo é "a princípio".

b) Refazer possui o sentido de "fazer novamente"; isso daria o significado de que a sociedade não mais existia, o que não condiz com a realidade.

c) Ao pular-se denota interrupção na ação, como se uma ação abruptamente fosse interrompida, para que outra se iniciasse. O certo seria "Ao se pular".

d) Florescência significa "iluminação", o que denotaria que os socialismos já existiam, mas o autor quis indicar que eles surgiam naquele momento.

e) Generosa é qualidade que só pode ser admitida em pessoas, portanto não cabe neste texto.



12) Na frase "Essa idéia não foi logo entendida como ameaça pêlos socialistas...",

a) Deve-se substituir essa por esta, pois os pronomes demonstrativos que indicam algo já apresentado anteriormente no texto são este, esta, isto.

b) Deve-se colocar logo depois de entendida, pois não se deve separar os verbos que formam locução verbal por elemento algum.

c) Há dois advérbios.

d) Não há emprego de preposição.

e) Não se deve substituir essa por esta, pois os advérbios que indicam algo já apresentado anteriormente no texto são esse, essa, isso.



Análise

13) Segundo o texto:

a) Stalin exterminou os biólogos mendelianos, porque estes acreditavam que as características adquiridas pelo indivíduo se transmitiam por via hereditária.

b) Os biólogos mendelianos compreenderam o perigo das idéias científicas socialistas.

c) Os biólogos mendelianos não acreditavam que as características adquiridas pelo indivíduo eram transmitidas por via hereditárias.

d) Stalin era considerado o paladino da pátria do socialismo, porque compreendeu o perigo das idéias científicas.

e) Os que duvidavam da verdade científica socialista compreenderam o perigo das idéias dos biólogos mendelianos.



14) Considere as seguintes afirmações sobre o texto:

I. Houve um período fértil, em relação à formação de idéias.

II. É difícil encontrar o fator determinante do comportamento humano.

III. Nada muda a natureza física do homem.

De acordo com o contexto, está certo o que se afirma em:

a) somente l.

b) somente II.

c) somente III.

d) somente l e II.

e) l, II e III.



15) Quais os termos do texto que retomam uma idéia já citada anteriormente?

a) imutável e amoldáveis, pois são adjetivos que qualificam substantivos anteriores.

b) a natureza física e ação política, pois claramente retomam elementos anteriores, representados por humano e sociedade, respectivamente.

c) mais e idéias, pois retomam ação e socialismo.

d) Os dois que, pois são pronomes relativos que retomam Stalin e biólogos mendelianos, respectivamente.

e) científica e hereditária, pois retomam verdade e indivíduo.



16) Segundo esse parágrafo:

a) O homem se comporta de acordo com o que aprende no contexto social.

b) Apesar de não ser totalmente comprovado, acredita-se que o comportamento do homem seja determinado por seus genes.

c) O homem é totalmente determinado por seu material genético.

d) Apesar de enfraquecida a idéia, o que se sabe é que o homem é determinado pelo contexto social.

e) O comportamento do ser humano depende das correntes externas que o reduz a determinante comportamental.



17) Assinale a letra que não altera a idéia básica do primeiro período do parágrafo:

a) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, no momento em que sugeriram que muitos traços comportamentais têm base física nos genes.

b) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, na hora em que sugeriram que muitos traços comportamentais têm base física nos genes.

c) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, desde que sugeriram que muitos traços comportamentais têm base física nos genes.

d) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, quando sugeriram que muitos traços comportamentais têm base física nos genes.

e) Avanços recentes da genética trouxeram um complicador, por sugerir que muitos traços comportamentais têm base física nos genes.



18) “Mas certamente ficou enfraquecida a corrente externa que reduzia o indivíduo a meras.

determinações do contexto social."

A palavra grifada no trecho tem o mesmo significado da palavra grifada da letra:

a) Trata-se de simples questão gramatical.

b) Depois de marcar o meio da linha vamos dividi-la em duas partes iguais.

c) O maravilhoso está presente em muitas das histórias infantis.

d) O conjunto harmonizava-se ao toque do diretor, que acentuou o aspecto plástico das marcações e os efeitos de luz.

e) Perdia-me a olhar-lhe os cabelos bem arrumados, viajando pelas ondas caídas para trás alisando as mechas irrequietas que saltavam peias orelhas.



19) Segundo o autor:

a) A sociedade é a grande culpada pêlos males que assolam a nação brasileira.

b) É errado atribuir à sociedade a culpa por todos os males que afligem a nação.

c) A sociedade é insaciável, por isso ocorrem tantos males na nação.

d) As carências existentes na sociedade são todas relativas, por isso não devem ser levadas a sério.

e) Há grande preocupação com a simplicidade existente na sociedade, pois é isso que cria a ignorância e as desigualdades.

20) É certo afirmar que:

a) há, no texto, uma crítica aos americanos, devido à inveja que eles têm de seus vizinhos.

b) o autor não acredita que haja carência verdadeira no Nordeste.

c) Os únicos males possíveis e imagináveis do Brasil são a Seca do Nordeste, a ignorância e as desigualdades,

d) Todas as penitenciárias de São Paulo deixam de atender os pedidos dos presos condenados.

e) Muitas carências são criadas pelo desejo leviano de o homem querer ter mais do é necessário.



21) A frase que altera a idéia básica da frase "Um IKUNG do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao passo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado." é:

a) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, mas um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.

b) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao mesmo tempo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.

c) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, enquanto um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.

d) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, no entanto um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.

e) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, quando um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado.



22) Considerando-se o texto, é incorreto afirmar que:

a) Entre 1820 e 1913, o crescimento da renda per capita dos atuais países industrializados foi proporcional ao crescimento da produtividade dos mesmos países.

b) Modernamente a teoria de Marx não mais é aceita como verdadeira.

c) O fato de que alguns conseguem maior produtividade e, conseqüentemente, acumulam mais por conta do que produzem é fundamental para existir a desigualdade.

d) A inovação e a acumulação são fatores preponderantes para a subsistência do progresso.

e) E provável que o crescimento populacional descontrolado seja o fator mais importante para o aumento das desigualdades sociais.



23) "Marx achava que a riqueza resultava da exploração da mais-valia do trabalho proletário pela classe burguesa." Os elementos destacados têm a mesma função sintética que os da frase:

a) O crítico proferiu palavras discordantes das obras do artista.

b) O partido desagregado dos fundamentos da Pátria não deve ser respeitado pelo eleitor.

c) A abonação de suas faltas pela diretoria foi justíssima.

d) Luiz da Cunha era estranhas às apressadas solicitudes da Viscondessa de Bacelar com o futuro de sua filha.

e) A algazarra dos soldados foi interrompida com a chegada do correio.



24) Em relação à frase "Há dois séculos passados...", retirada do texto, é certo afirmar que:

a) Está absolutamente certa.

b) Está errada, pois o verbo haver deveria estar no plural.

c) Está errada, pois, como o verbo haver já indica tempo decorrido, não se deveria usar o adjetivo passado.

d) O verbo haver deveria ser substituído pelo verbo fazer, sem qualquer outra mudança na frase.

e) Está errada, pois, como o verbo haver é impessoal, o adjetivo passado também deveria estar no singular.



25) Nesse parágrafo o autor:

a) critica a ação do governo em relação ao aumento exagerado dos tributos no país.

b) argumenta favoravelmente ao governo no tocante ao aumento de impostos no país.

c) julga improcedente a discussão acerca do cumprimento das funções sociais do Estado.

d) acredita que o patamar mais elevado da produtividade está no tributar mais e reduzir a competitividade no mercado.

e) comenta que o nível de renda brasileira é baixo devido ao aumento dos impostos no país.


1 comentários to "O selvagem"

  • 1° Parágrafo:
    O eu lírico retrata uma nova fase que esta acontecendo constantemente na sociedade, que para ele as pessoas estão cada vez mais selvagens, a ciência avança cada vez mais em quanto nos seres humanos estamos regredindo no tempo, esquecendo de que todos nos vivemos em nação, em conjunto e não podemos agir como um animal, que par sobreviver precisa passar por cima de tudo e todos.

    2° Parágrafo:
    Fala das atitudes dos próprios seres humanos, que todos nós nascemos puros, mas é a própria sociedade que está sempre nos transformando a cada momento da nossa vida.

    3° Parágrafo:
    Mostra o surgimento dessa nova sociedade, já perdida no sentido de razão, ou seja, a liberdade de expressão tomou conta do mundo, prevalecendo sobre tudo o que nos restringia.

    4° Parágrafo:
    Este parágrafo também fala das transformações do homem por causa da própria sociedade, ou seja, ele mesmo. Fazendo do ser humano a sua própria arma, que de certeza um dia vai te destruir.

    5° Parágrafo:

    6° Parágrafo:
    O eu lírico quis mostrar que não adiante tentar mudar a sociedade, pois essas atitudes são imutáveis, pois elas vem de uma longa geração.

    7° Parágrafo:
    Este poema também fala das atitudes dos seres, que todos nós sem nenhuma exceção, queremos sempre mais e mais, e que se for preciso as nossas atitudes nos fazem cometer loucuras, nos levando os nossos piores erros.

    8° Parágrafo:
    Neste parágrafo o eu lírico revela um fator importante na sociedade atual, que é as desigualdades sociais, que provem de muitos séculos, e que vem passando de geração em geração, mas para ele essas desigualdades, é fruto do que nós cultivamos, já que todos nós seres humanos temos capacidade de acabar com essas desigualdades, pois começamos do mesmo ponto de partida.

    9° Parágrafo:
    Podemos perceber a partir desse parágrafo, de que não basta ter o poder em mãos precisamos também saber manuseá-lo.


    FELIPE GABRIEL 2ºB

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